Na Era Vargas, as leis trabalhistas consolidaram a prática do emprego. Todavia, segundo a FIPE (Fundação Instituição de Pesquisas Econômicas) esse tem sido um assunto delicado, já que as ofertas de emprego caíram, em sua maioria, pelos altos custos da mão de obra. No Brasil, o atual cenário do mercado de trabalho se apresenta em uma crise que parece não ter data para o fim. A taxa de desemprego, que chegará a 13% até agosto, apresenta, na maior parte, pessoas sem qualificação necessária para sobreviver à concorrência dessa área. A outra parte dessa taxa, cabe aos altos custos de contratação e manutenção de um funcionário que, somados a crise econômica (seja ela pela inflação ou instabilidade política) acarretam em uma demissão em massa. Em vista disso, além do empecilho que jovens encontram para conseguir a primeira experiência profissional, as demissões em massa atingem outras áreas da sociedade, como a varejista e a previdência. A diminuição do poder de compra pela população, em especial a classe média, e atrasos na aposentadoria devido à grande demanda de auxílio-desemprego, são exemplos dessa situação. De forma a ajudar a lidar com os altos custos dos funcionários e com a atual e futuras crises, uma medida deve ser tomada. O SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) pode, através do apoio do Ministério do Trabalho, oferecer palestras com ações alternativas (como ofertar promoções) à empreendedores que solicitarem esse serviço, entrando em contato com o Ministério do Trabalho e agendando uma avaliação. Não há dúvidas de que a Era Vargas mudou às relações entre patrão e empregado. Conseguinte, para que pessoas que outrora não possuíam qualificação tenham a chance de competir, o Ministério da Educação, através da parceria com indústrias, pode garantir vaga de emprego á quem se qualificar pelo Pronatec, incentivando o mercado de trabalho a voltar a contratar.