Segundo Clement Attlee, a democracia não é apenas a lei da maioria, mas a lei da maioria respeitando os direitos da minoria. Podemos perceber que há significativa exclusão da mulher no mercado de trabalho. Dentre tantos os fatores relevantes, destacam-se não só o preconceito mas também as questões familiares e maternas. Sabe-se que, o preconceito de gênero é presente no Brasil. Nesse sentido a notória discrepância permanece nas empresas a qual se refere o quadro de funcionários, que descreve o convencionalismo, onde mulheres ocupam menos de 50% dos cargos de toda razão comercial. Desse modo, é necessário implantar leis que determinem cotas igualitárias para homens e mulheres. Além disso, a opressão simbólica da qual trata o sociólogo Pierre Bordieu descreve que a violação dos Direitos Humanos não consiste somente no embate físico, o desrespeito está - sobretudo - na perpetuação de preconceitos que atentam a dignidade da pessoa humana ou de um grupo social, relacionando as questões familiares e maternas da mulher. Com isso, as corporações justificam de forma implícita a desigualdade existente no mercado de trabalho. Diante disso, há supressão feminina no comercio e nas industrias brasileiras. Desse modo,é necessário a prática de ações políticas que corrijam a discrepância existente nos ramos de trabalho. Como disse Maquiavel, não há nada mais difícil ou perigoso do que tomar a frente na introdução de uma mudança.