O capitalismo está cada vez mais dinâmico, exigente e eficiente. Os grandes empresários, aliados a tecnologias já desenvolvidas em suas empresas através de máquinas e outras ferramentas, exigem que seus funcionários sejam o mais eficazes possíveis. Entretanto, as máquinas e a forte cobrança por uma maior produção, faz com que as jornadas de trabalho sejam cada vez mais exaustivas. Isso faz com que esses empresários estabeleçam metas com bonificações à esses trabalhadores, acirrando a disputa individual por uma maior eficiência dentro de uma empresa. Como quase tudo na vida, essa exigência possui lados positivos e negativos: por um lado, o empresário gasta mais dinheiro, mas arrecada muitas vezes mais, além de ver a sua marca se destacando economicamente das demais. Já para o empregado, há um aumento em sua renda, porém as pesadas consequências caem sobre essa classe social. Além de verem seu tempo de esgotando com a pesada jornada de trabalho, que inclui ou não horas extras, cada trabalhador sofre com a perda de suas energias e bem-estar. É facilmente observado que qualquer pessoa submetida à essas condições tem um agrave físico, mental e social. A exaustão ocasionada pelo trabalho rápido e repetitivo traz grandes problemas de saúde e extingue praticamente toda e qualquer convivência social que esse trabalhador possuía anteriormente. É algo inevitável que praticamente todas as empresas passem a integrar esse modelo de trabalho. A própria população comumente consumista incita uma maior produção da parte comercial. Sendo assim, é necessário uma conscientização geral por parte de empresários, trabalhadores e consumidores. Todos os casos de abuso em jornadas de trabalho devem ser denunciadas e combatidas. E claro, todos devem buscar o máximo de conhecimento possível, se livrando assim de qualquer tentativa de alienação imposta sobre eles.