Desde a revolução agrícola , quando o homem passou a domesticar animais, estes vem sendo tratados como objetos de posse e desejo, por conta da superioridade evolutiva dos humanos e da relação de protocooperação estabelecida entre homem e animal. Atualmente, o tráfico de animais silvestres exemplifica essa mentalidade de proeminência. Entretanto, ao contrário do período Neolítico, oferecendo riscos a preservação das espécies e de seus biomas de origem. O tráfico animal se concentra em países como o Brasil que possuem uma rica biodiversidade, e é alimentado por pessoas de países ricos como os europeus e os anglo-saxônicos, que se fascinam pela beleza e raridade de algumas espécies. No entanto, a apreciação desses animais por uns, custa um preço alto à espécie contrabandeada, e ao seu bioma de origem, pois a retirada de animais de um ecossistema, além de contribuir para o desaparecimento de genes conquistados ao longo de anos de evolução - pelo fato de impedir a reprodução -, altera o equilíbrio biológico presente ali, afetando outros seres vivos. O contrabando animal, portanto, deve ser combatido no Brasil e no mundo visando a preservação de ecossistemas. Isso deve ser feito através da conscientização das pessoas sobre a importância da denúncia, e do aumento no investimento em órgãos que realizem ações contra esse mal que tanto ameaça os animais silvestres no Brasil e no mundo.