A cada ano que se passa, o numero de animais retirados de seu habitat natural vem gradativamente crescendo, fato proveniente do tráfico de animais silvestres. No Brasil, a ameaça de extinção em diversas espécies da fauna brasileira está diretamente relacionada à indiferença de quem trafica junto com a falta de eficácia no combate desta ação criminosa. A retirada de animais da natureza é uma pratica ilegal, o que se configura como tráfico de animais. Na década de 30, era comum o comércio de penas para abastecer a moda Européia, o que levou a morte de milhares de aves brasileiras, contudo, em dias atuais este cenário ainda não mudou. Atualmente vários animais são retirados da natureza para manter o comércio ilegal, visto que, esta prática gera varias consequências negativas para a biodiversidade brasileira, como: falta de reprodução, o que pode levar a extinção local e permanente, desequilíbrio e desfalque na fauna brasileira, além da morte e violência que os animais sofrem no trajeto de venda. Em 2002, segundo o RENCTAS, Rede de Combate ao Trafico de Animais Silvestres, a cada 10 animais retirados da natureza para comercio, 9 morrem. A rede do tráfico de animais é a terceira no mundo que mais rende dinheiro, tornando-se assim para muitas pessoas a única forma de renda, embora se tenha o conhecimento que é um ato ilegal. Devido a falta de leis mais severas para quem trafica, se torna um crime de fácil acesso. No Brasil é uma pratica muito comum a criação de animais silvestres em domicílios, como exemplo os pássaros, uma vez que por inocência o comprador se apropria para cuidar, no entanto, não sabe que fazendo isso esta sustentando indiretamente o tráfico ilegal, estes animais são encontrados em sua maioria expostos em estradas e feiras livres para a venda, sem condições nenhumas de segurança e cuidado com a vida do animal. Levando em consideração o que foi mencionado, entende-se que o tráfico de animais só tem aumentado nos últimos anos, ameaçando assim varias espécies da fauna brasileira, fato que só tende a piorar se não tiver uma intervenção eficaz. Para evitar que futuramente animais corram riscos de extinção, se faz necessário por parte do Governo Federal em parceria com o IBAMA, Instituo Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renovais, a elaborar leis e estratégias mais eficazes para prender os que praticam este ato ilegal. É preciso também que a Receita Federal invista parte dos impostos arrecadados em campanhas midiáticas e projetos sociais, em parceria com meios da mídia, a fim de conscientizar a população no combate ao tráfico de animais, levando assim de idosos a crianças o conhecimento necessário para não praticar e nem colaborar com este crime. Como dizia Martin Luther King; todo momento, é momento para fazer o certo.