As florestas brasileiras ricas na sua biodiversidade estão sendo esvaziadas com o tráfico ilegal de animais. Nesse aspecto, um dos motivos desse comércio ilícito é a presença de compradores que incentivados por uma cultura de criar animais silvestres em cativeiros têm fomentado esse tráfico. Nesse contexto, tornam-se necessários mecanismos mais eficazes de fiscalização e controle dessas práticas ilícitas. No Brasil, a cultura de criação destes animais para o lazer é intensa e esse comportamento, corrobora para o já expressivo tráfico ilegal. Esses hábitos, acarreta sérios riscos para animais em extinção da fauna brasileira, como a Arara Vermelha, Mico-Leão-Dourado e Tamanduá-Bandeira. Com essas problemáticas, no âmbito estadual a Policia Militar da Paraiba por meio do “Batalhão Ambiental” tem mostrado que suas ações, como exemplo, a intensa fiscalização em áreas já recorrentes do comércio de animais mostra resultados e deve ser levado para o âmbito federal. Além disso, ao retirar esses animais direto da natureza, os traficantes contribuem para diminuir a população da espécie, pois esses animais não estarão mais em seu habitat para reprodução. Nesse sentido, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) como órgão federal responsável pelas políticas de proteção do meio ambiente, deve adotar severos controles dessa atividade ilícita que é uma das maiores do Brasil. Portanto, o Governo Federal em parcerias com os Estados deve fortalecer as fronteiras nacionais, sobretudo a Estadual criando “Blitz” e intensificando fiscalizações nos compartimentos dos carros onde, geralmente, os animais são guardados. Outrossim, a Secretaría do Meio Ambiente Estadual e Municipal, devem por meio de “folder” de publicidade, educar o cidadão que a cultura de criar animais silvestres por lazer não é só um crime penal, mas também uma violação a biodiversidade.