O Brasil sempre foi famoso pela grande biodiversidade de sua fauna (peixes, mamíferos, insetos, aves, anfíbios, entre outros). Porém, essa biodiversidade está correndo grande risco, visto que o tráfico de animais no país é enorme e de difícil resolução. Tal dificuldade é causada principalmente pela falta de punição e a forma que a sociedade trata os animais. A falta de fiscalização e de punições severas contribui para essa prática no país, pois traficantes são presos em flagrante várias vezes com diversos animais, no entanto, pagam fiança e respondem o processo em liberdade. Como por exemplo, o caso do traficante de animais Valdivino Honório de Jesus, de 60 anos, que de acordo com a reportagem do site G1, já foi detido 14 vezes, mas ele não ficava na cadeia por muito tempo, pois sempre era aplicada uma multa. A impunidade, evidentemente, acaba por incentivar a repetição e o aumento da incidência deste crime. Paralelo a essa situação, existe o fato de que a sociedade enxerga os animais como objetos ou até mesmo como propriedades privadas, fazendo deles um produto de comercialização. Agravando assim, ainda mais a situação, uma vez que a objetivação do animal deixa claro a exploração comercial da fauna brasileira. Desta maneira, a visão que a sociedade tem dos animais como fonte de lucro gera graves conseqüências à biodiversidade nacional. Diante dos fatos expostos, fica claro, que devem ser criadas punições mais severas que não se restrinjam apenas em algumas multas, mais sim em mais tempo de prisão. O Governo Federal também deve intensificar a fiscalização do meio ambiente, por vias de criação de mais delegacias ambientais dentro das áreas mais afetadas pelo tráfico. Cabe às ONGs a iniciativa de campanhas que visem à conscientização da sociedade e chama – lá para a luta contra o tráfico de animais, assegurando assim o respeito da população pela comunidade de animais das florestas brasileiras.