Os animais veem sendo usados pelos humanos há muitos anos, seja como um ser que deve ser adorado - como os gatos foram no Egito -, servindo de alimento, para auxiliar no trabalho ou como companheiro. Entretanto, é “esquecido” que eles também são seres vivos e estão sendo tratados como objetos, como é o caso do tráfico de animais. O Brasil é um dos países mais ricos em fauna e por isso possui uma grande demanda no comercio ilegal com os animais silvestres por esses serem muitos raros e gerarem muito lucro, sendo usados pelos seus compradores como animais domésticos exóticos, na confecção de bolsas, casacos e tapetes, e também para descoberta de novos medicamentos. Durante o transporte desses animais boa parte acaba morrendo ou ficando doente, visto que são levados sob péssimas condições em gaiolas sujas e minúsculas - que boa parte das vezes estão superlotadas -, dentro de meias, canos de PVC e garrafas plásticas, falecendo de cansaço, falta de ar, inanição ou pelas altas doses de tranquilizantes. Ademais, outro problema é o fator biológico para o ecossistema, dado que esses animais serviam para controlar o aumento populacional de outras espécies, havendo, então, comprometimento de toda teia ecológica. O maior desafio enfrentado no combate ao tráfico de animais no brasil é a sua grande extensão do território nacional que possui fronteiras com diversos países que servem de fuga para os traficantes. Quando o tráfico acontece em aeroportos torna-se difícil encontrar os animais, posto que ficam escondidos dentro de objetos do cotidiano, dificultando acha-los. Logo, para solucionar o impasse é necessário o aumento da fiscalização, feita por agentes do IBAMA e pela Polícia Militar, nas principais fronteiras que são usadas como rota de fuga e nos aeroportos, com equipamentos de raio-x mais potentes e cães farejadores, na tentativa de barrar o tráfico. Outra medida é um maior incentivo dos cofres públicos ao IBAMA, uma vez que sua situação não permite cuidar de todas as zonas. É importante também, uma maior penalidade aos infratores como forma de desincentivar e punir traficantes e compradores.