Desde o desenvolvimento do Brasil, o tráfico de animais silvestres acontece. Naquela época comercializados na corte portuguesa na forma de animais de estimação, hoje, também vendidos para coleções de zoológicos e para fins científicos. É um ato cruel, apresentando consequências ambientais e para a própria saúde do animal. Pode-se comparar os animais silvestres com os africanos escravizados durante o Imperialismo. Uma vez que o transporte e condições são precárias, além de serem tratados como mercadoria, e não como seres vivos. Mas também, retirados de seu habitat para ir para outro, muitas vezes artificiais – casas, laboratórios e ambientes recriados. Nessa situação, seu habitat natural fica prejudicado e modificado. Se uma grande quantidade de espécies forem retiradas , o equilíbrio ecológico fica desbalanceado. Um exemplo seria a retirada de onças pintadas no Pantanal, fazendo com que a população de jacarés, sua principal presa, aumente, podendo haver uma diminuição de peixes no local. De fato, há várias consequências do tráfico de animais silvestres. Uma solução a curto prazo seria a divulgação na mídia, informações sobre a prática e como pode ser feita a denúncia, além de enfatizar que é ilegal e cruel. A longo prazo, cabe ao governo, fazer uma logística para determinar em qual local há a maior probabilidade do ato acontecer, e assim, reforçar a vigilância no lugar, e ainda, aumentar punições para os infratores. Com essas estratégias pode-se existir um Brasil com índices mínimos de transporte ilegal da fauna silvestre.