Em uma sociedade pouco preocupada com a destruição da fauna brasileira, é notório que o tráfico de animais silvestres é um dos principais fatores para esse quadro. Dentre tantos motivos importantes para isso, destacam-se a enorme falha na fiscalização deste crime e o enraizamento de costumes da população. Pouco se prioriza a manutenção do ecossistema sadio. Por esse motivo, há grandes falhas na fiscalização quanto ao tráfico de animais no Brasil. A sociedade não consegue assimilar que a conservação da fauna, assim como da flora, é primordial para a própria sobrevivência humana, uma vez que todo ser vivo faz parte do ciclo natural da cadeia alimentar. Já foram modificadas as leis que tratam do assunto, porém, nada disso vale se elas não são cumpridas e sua fiscalização caminha à mesma velocidade da tartaruga capturada e comercializada nas beira-praias brasileiras. Além disso, é muito comum no país, a exposição de aves silvestres em gaiolas. Esse tipo de pensamento vem desde o Brasil colonial, quando os portugueses já capturavam nossos pássaros e levavam para longe do seu habitat natural. A quebra de paradigmas, a tanto tempo engajados na população, é algo que dificulta o combate da exploração ambiental criminosa. Também, deve-se observar, o enorme abandono desses animais. Quase sempre, eles são retirados da natureza e não se adaptam às residências, o que leva ao ataque aos seus compradores. Por esses e outros motivos, o cidadão os abandona nas rodovias ou tentam inseri-los novamente à natureza, o que nem sempre dá certo, pois o animal já não consegue adaptar-se na mata. Diante do exposto, nota-se que o tráfico de animais silvestres é um problema real no Brasil. O governo deve buscar estimular a população através de campanhas televisivas para ajudar a denunciar os criminosos que capturam e os que interceptam esses animais.