Desde a Antiguidade, Aristóteles, um dos maiores filósofos da história, já inferiorizava os animais. Mais tarde, além do filósofo, a Igreja apontou-os como seres sem alma. Com estas informações, a moral-social da humanidade foi desenvolvendo-se sem a preocupação ou o sentimento de igualdade com os animais; e com o atual genocídio animal, o pensamento dos colonizadores do Brasil não foi diferente. A ética e a moral das sociedades foram sendo construídas baseando-se no que os grandes influenciadores diziam. Historicamente, Aristóteles foi o primeiro a inferiorizar os animais, dizendo que os mesmos deviam ser tratados como seres inferiores, já que, segundo ele, estes estariam na Terra apenas para servir os homens. Na Idade Média, a Igreja foi a responsável por disseminar esta ideia, além de afirmar aos devotos que o ser humano era o único possuinte de alma. Com o tempo, os maus tratos, a caça por diversão, as experimentações em laboratórios e a utilização desenfreada desses seres vivos começaram a ser vistos com indiferença; sem culpa ou pena. Essa visão, atualmente, contribui para um agravante genocídio nas florestas nativas brasileiras: o tráfico e animais silvestres. Desde a colonização, a fauna nacional é explorada de forma desmedida e negligenciada, acarretando na extinção de centenas de espécies por um simples olhar capitalista. A maior questão perante este problema é a despreocupação por parte do governo e da sociedade brasileira diante do tráfico de animais, a qual termina por fomentar e atrair ainda mais os olhares capitalistas. Diante disso, é preciso quebrar o tabu criado na Antiguidade e demonstrar para a humanidade que os animais são seres semelhantes aos humanos e não devem ser tratados de forma brutal. Ademais, faz-se necessário investir em ONGs e em projetos que eliminem os caçadores ilegais das florestas brasileiras, afinal, enquanto não houver objeções quanto a isso, os caçadores continuarão com um pensamento colonial; ou pior, um pensamento da Antiguidade.