O terceiro maior negócio mundial, que, gera bilhões de dólares, no ano, é o tráfico de animais silvestres. Uma dinâmica ilegal e traiçoeira atraída, principalmente, pela riqueza da biodiversidade nativa das espécies brasileiras, para fins lucrativos de algumas empresas, consequentemente, causam desequilíbrios ecológicos e, até mesmo, perda de algumas espécies. No entanto, a falta de políticas públicas acaba mantendo essa prática. Os biomas mais atraentes são: o Amazônico, a Caatinga e a Mata Atlântica, que, com sua grande biodiversidade faz com que, muitos traficantes, capturem as espécies brasileiras – em péssimas condições, muitos animais morrem no trajeto- e exportam para outras regiões e, também, para países estrangeiros. Essa prática, muitas vezes, possui relações com empresas de cosméticos –utilizam animais para teste e pesquisas científicas- e de vestuários, as quais utilizam a pele de animais como, a da Jaguatirica, para produzir casacos garbosos da moda. Por consequente dessa dinâmica ilegal e sangrenta, causa um desequilíbrio ecológico e uma perda, significativa, de espécies brasileiras, uma vez que cada animal possui suas funções dentro da natureza “presa e predador”, ou seja, um serve de alimento para o outro mantendo, assim, um equilíbrio ambiental entre as populações das espécies. Outra consequência, que, também, é a extinção, como o caso do “Mutum-do-Nordeste”, uma ave, extinta da natureza desde 2001; além disso, há mais de 1000 espécies de animais em risco de extinção, no Brasil, entre elas, a Jaguatirica e a Ariranha. Porém, esse cenário nunca teve um ponto final, uma vez que a falta de políticas pública “favorece e incentiva” o tráfico, pois, no Artigo Constitucional, não criminaliza o ato de criar ou capturar um animal silvestre, apenas, cobra-se uma multa e, em alguns casos, punição de 6 meses de prisão. Neste paradigma nota-se um jogo de “eu faço, lucro, por conseguinte, pagarei de multa um valor menor”, incentivando alguns traficantes a caçar e manter esse negócio, que, move trilhões ao ano. Sendo assim, é mais do que necessário uma ação governamental, que, gradativamente, resolveria o problema do tráfico. Isso se daria através de um aumento da frota militar, na fronteira brasileira, para evitar as exportações; o reconhecimento das espécies brasileiras e a criação de uma cartilha, para que biólogos acompanhassem o crescimento das populações, dos animais, registrados através, de chips, a fim de que tenham uma noção de decréscimo, caso isso ocorra, diretamente devem acionar a guardar ambiental para averiguar o local. Cabe ainda lembrar, no fechamento de empresas que processam com auxílio de animais, que, deverão ser fiscalizadas pela guarda ambiental.