Com uma história marcada pela opressão e repressão, o Brasil desde o seu descobrimento oficial, sob o controle de Portugal até após a sua independência como país, passou por períodos que deixaram vestígios de submissão no cenário político brasileiro. Vestígio esse que é observado, ainda, na escassa participação da sociedade em decisões governamentais, como também na influência do capital na política. “Eu tenho nojo de política! ”. “De político só quero distância! ”. Frases popularmente ditas, que demonstram a frágil consciência de eleitores, gerando de forma sistemática uma geração analfabeta politicamente. O que nos torna vítimas em potencial para a manipulação de mídias de comunicação. Mesmo após, diversas vitórias alcançadas após o fim da ditadura militar, como a formulação da constituição de 88, o cenário de redemocratização brasileiro apresenta um grave dilema, que pode ser classificado de o poder concentrar-se nas mãos de ricos e não da população, o que seria o correto. Haja vista, que a maioria dos representantes públicos, são empresários pertencentes a classe alta, tendo como consequência uma forte e enraizada desigualdade social, visto que, os mesmos utilizam a sua posição governamental para atender os seus próprios anseios, ou seja, os ricos ficam mais ricos. Dado isso, é imprescindível que a população tenha uma ativa participação e consciência política, para fortificar a democracia em nossa pátria. O primeiro passo a ser tomado seria a educação. Ler, pesquisar, questionar e lutar pelos os seus direitos, para assim, votar de forma consciente, escolhendo bons representantes que honrem o regime democrático.