Após a proclamação da república, em 1889, o Estado brasileiro assumiu diferentes feições ao longo do tempo, caracterizou-se como oligárquico, ditatorial e liberal. Todavia, apenas com a partir da Constituição de 1988 o país passou a conviver com a perspectiva de um estado democrático duradouro. Uma das principais características da democracia é a participação da população na política, que é um processo recente; uma vez que desde a proclamação da republica, nem 5% da população correspondia as exigências que se conduzia por desde número salarial ao gênero do cidadão. Ou seja, os detentores do poder, a serviço de um minoria, por muito tempo mantiveram a maioria da população brasileira fora do processo eleitoral. Se passaram mais de 100 anos para que a população pudesse participar majoritariamente das eleições do Brasil e junto com essa mudança ouve a evolução na consciência do eleitor em relação ao tempo em que se comprava o voto dos pobres. Essa prática diminuiu gradativamente, à medida que se intensificou o processo de urbanização e diminuiu a pressão dos 'coronéis' sobre a população rural, que era maioria em 1960. Apesar dos avanços, a democracia total no Brasil ainda é uma possibilidade no ponto de vista de que alguns pré-requisitos essenciais para o exercício afetivo desta ainda não estão assegurados a todos. Somente quando a maioria da população tiver educação de qualidade, condições de se alimentar adequadamente e condições decentes de vida, podemos ter democracia no Brasil. Por enquanto temos uma democracia capenga, entretanto, tais condições podem e devem ser exigidos para amparo e acesso ao progresso; para isso políticas públicas na área social são sempre necessários por parte do governo, especificamente as de assistência social, além de melhoria na educação e acesso as mesmas.