Desde 1985, fim da ditadura militar brasileira, o país tem passado por um processo de redemocratização - criação da constituição de 88, direito as eleições diretas, entre outros - voltando a ser, na teoria, um governo em que o povo exerce a soberania. Contudo, mesmo após trinta e um anos do fim de tal regime, grande parte dos brasileiros ainda acreditam que a política do país não depende da população em geral, e sim, somente dos poderes executivo, legislativo e judiciário. Dessa forma, é fundamental a preocupação e interesse da sociedade diante da construção dessa nova democracia. Em primeiro lugar, a nova geração de jovens brasileiros não acompanham nem gostam de política. Essa circunstancia deve-se a vários fatores, um deles: a estrutura educacional brasileira que não preza a formação de um cidadão politizado. Desta maneira, a maioria dos jovens crescem ignorantes e receptíveis a alienação. Em segundo lugar, outro aspecto que torna os brasileiros leigos em política é a imprensa partidária de má qualidade. Na qual, processa as informações para alienar os telespectadores de acordo com os seus interesses próprios. Para que a construção da nova democracia no país seja efetiva, a participação política é fundamental, assim as escolas podem adotar alguns meios de incentivar o interesse do aluno na vida política brasileira. Uma alternativa é criar grupos de debate para promover uma análise mais profunda das situações, logo, capacitando o jovem de uma visão mais critica e ampla, consequentemente, deixando-o menos suscetível as alienações da mídia.