Abortar no Brasil é considerado crime desde que a lei (2848/40) entrou em vigor no ano de 1984. Em pleno seculo XI, o assunto tem repercutido muita polêmica, pois o mesmo vem acarretando problemas de saúde pública, ferindo os direitos humanos, gerando gastos anuais de 45 milhões de reais, sendo que é a quinta causa de mortalidade materna, conforme dados do SUS (Sistema Único de Saúde).No entanto, uma parcela da sociedade brasileira, infelizmente, não concorde com a legalização, pois a melhor maneira de diminuir a criminalidade, a morte de muitas mulheres e gastos com saúde é a legitimar. Estudos realizados por Galli (professor de geografia na USP), apontam que o aborto varia entre 6% em jovens de 18 e 19 anos a 22% entre mulheres de 35 a 39 anos, evidenciando o quanto o aborto é comum, principalmente em moças de condições financeiras precárias e de cor não branca. Algumas mulheres de classe alta tem condições de pagar por um aborto em lugares higienizados com profissionais, mesmo sabendo dos riscos. Já uma mulher de de classe baixa, não tem as mesmas condições, pagam pessoas desqualificadas para fazer o serviço, em locais imundos se comparado a um açougue, colocando sua vida em risco. País como o Uruguai, ao legalizar o aborto em dezembro de 2012, os primeiros 6 meses não se registrou nenhum caso de morte de mulheres por abortar, espera-se, que a criminalidade entre jovens diminua, pois o nível de desigualdade diminuiu e o governo economizou 6 milhões de uruguaio. Logo, ao legalizar o aborto, o governo Brasileiro (federal, estadual e municipal) podem fazer campanhas conscientizando a população, aumentar o número de assistentes sociais e psicologas para as mulheres que foram desamparadas por sua família, uma vez que, o aborto trás transtornos psicológicos para a vida toda. Faze palestras em escolas para jovens (homens/mulheres) entre 15 a 19 anos, mostrando os métodos contraceptivos (pílula do dia seguinte, camisinha, anticoncepcional) o impacto que um aborto pode causar ao longo da vida. è questão de livre arbítrio, deve ser dado o direito de escolha.