Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O cenário da autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação.

Redação enviada em 03/09/2018

No cenário hodierno social do Brasil, surge uma questão acerca da autonomia da mulher nos casos de interrupção da gestação. Essa problemática envolve diversas camadas da sociedade, tais como a religião, grupos pró e contra o aborto e de forma enfática a mulher e sua autonomia. Nesse contexto contemporâneo, eclodem questões que não podem ser omitidas: autonomia da mulher frente à interrupção da gestação e os perigos do aborto conduzido por profissionais ilegais. Em primeiro plano, as práticas abortivas estão intrinsecamente ligada à realidade brasileira, todavia, de forma omitida , visto que tal ação é considerada criminosa, salvo em casos de estupro, quando há risco de morte da mãe e para fetos anencéfalos. Nessas circunstâncias, emerge a autonomia duvidosa da mulher ao optar pelo aborto, dado que, de forma legal essa prática não é possível, por conseguinte, privando a mulher da total liberdade. Nesse âmbito, faz-se necessário um plebiscito acerca do aborto. Além do mais, tal prática gera alto risco para mãe, em razão das profissionais inaptas e dos equipamentos precários, eclodindo o risco iminente de morte para as gestantes. Vale apontar, a Pesquisa Nacional do Aborto, feita em 2010 e demonstra que uma em cada cinco mulheres já fez aborto -número extremamente alto. Tendo como majoritariamente mulheres entre 30 e 34 anos de idade e católicas, sendo a religião um influenciador determinante contra as práticas abortivas -em virtude da religião abolir tal prática. Nesse sentido, um caminho possível para dar assistência e conduzir de forma segura da interrupção da gestação é a liberação deste ato, porém , só após um rigoroso acompanhamento pedagógico. Urge, portanto, a necessidade de que instituições cooperem para dar autonomia a mulher -frente ao aborto. Ao Ministério da Saúde, cabe proporcionar campanhas para mitigar os casos de aborto,tendo essa disseminação concretizada por meio dos postos e academias de saúde, outrossim compete dar assistência psicológica e cirúrgica para que ao consentimento da gestante -em perfeita faculdades mentais- o procedimento do aborto possa ser concluído com segurança. Ao Poder Legislativo Federal, concerne a criação da lei a qual pode-se concluir o aborto, apenas no primeiro trimestre de gestação, em virtude do feto não está no processo de nêurula -início do tubo neural/sistema nervoso. Dessarte, havendo o trabalho em conjunto de diversos níveis da sociedade com o fito de tornar a autonomia da mulher frente à problemática contemporânea: o aborto.