Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O cenário da autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação.

Redação enviada em 30/06/2016

A mulher brasileira conquistou paulatinamente seu devido espaço na sociedade a partir de mudanças que culminaram com a realidade vigente. Entretanto - devido a questões éticas, religiosas e bioéticas - a figura feminina não possui autonomia para abortar legalmente, caso esse for seu desejo. A gravidez indesejada é uma realidade na vida de muitas mulheres, principalmente, das jovens menos favoráveis financeiramente. Ao engravidar na adolescência, as chances de um futuro brilhante são reduzidas devido as novas responsabilidades agregadas. Além disso, muitas sofrem com a ausência da figura paterna da relação, por conseguinte, há a sobrecarga de tarefas para a mãe. Por isso, mesmo com leis impedindo o aborto, muitas mulheres se desesperam e se submetem ao procedimento para abortar de forma clandestina, arriscando a sua vida como consequência. Ademais, há casos em que a gravidez é fruto de um estupro. Sendo assim, projetos políticos que visam dificultar o aborto legal em casos como esse, não erradica o problema. Na realidade, promovem a procura das clínicas ilegais e a realização de práticas não ortodoxas para remoção do feto. Portanto, hoje em dia, a decisão de continuar ou interromper a gravidez não é da mulher. É algo imposto a ela sem considerar a situação na qual ela se encontra. Por isso, é necessário legalizar o aborto em casos de estupro e de pobreza extrema já que a família poderia não conseguir sustentar a criança. O procedimento e acompanhamento psicológico seriam oferecidos por clínicas especializadas construídas nas capitais dos estados pelo Ministério da Saúde.