Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O cenário da autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação.

Redação enviada em 19/07/2018

Autonomia. Progresso. Essas são meramente algumas das questões que a descriminalização do aborto viabilizaria. No entanto, não é lícito devido ao patriarcalismo envolvendo o tema no qual teve início no Império assírio que o transfigurou em crime. Por conseguinte, é indubitável que os agravantes desse enunciado sejam a necessidade de tratar como caso de saúde pública e uma hipócrita ideologia. Primordialmente , em 2012 o Supremo Tribunal Federal –STF ,em uma visão de sensatez ,aprovou o aborto em fetos anencéfalos ,o que caracterizou-se em um pequeno passo para um enorme avanço, visto que, até o Doutor Drauzio Varella, defende que a criminalização do aborto é uma situação hipócrita feita para criminalizar mulheres pobres ,uma vez que essas não possuem recursos financeiros ,exibindo que até nessa questão o capitalismo está englobado. Ademais, a questão sociológica do aborto já passou de ser considerado crime ,como era feito na Grécia Antiga, e passou a ser uma necessidade de saúde pública ,dado que , segundo pesquisas além de ser o 5 causador de morte feminina ,também registra cerca de 4 vítimas fatais diárias . Dessa maneira, é explícito que coibir é não olhar para as estáticas de falecimento ,ocultando a necessidade do estado de tratar como saúde . Somando –se a isso, mito da caverna proposta por Platão denuncia, perfeitamente, o senso comum, isso é, em sua tese exibi que o ser tem uma visão distorcida da realidade, que ,lamentavelmente ,é solidifica cada vez mais pela bancada evangélica , que além de altera na decisão de um pais laico impõe na pauta unicamente o aborto feminino , o que torna livre o ato de abortar sendo do sexo xy ,a qual é a prova dos 5,5 milhões de crianças sem registro paterno. Entretanto, faz parecer que o único aborto que importa é o da mulher, uma vez que desde o período neolítico, ela ganhou o instigante estereótipo de ser mãe, o que tornou o homem ,de maneira vil, extinguir o seu dever, um exemplo disso é o dito popular que diz que a mulher foi a única responsável pela gravidez ,com base nisso ,outra prova é a pílula do seguinte feita somente para mulheres ,uma vez que não passou a ser possível para homens pois tinham os efeitos semelhantes ao da mulher. Dessa forma, é nítido que o aborto coibido pela ideologia e machismo ao invés da ciência . Dados os argumentos, é irrefragável que haja ação do Poder Legislativo ,junto ao Sistema Unificado de Saúde, descriminalizando o aborto ,disponibilizando, por meio disso, um programa a mulher que pretendem realizar o ato com os auxílios de médicos ,psicólogos e assistentes sociais , com a finalidade de argumentar sobre o assunto e oferecer humanização na hora do aborto ,nesse modelo, divulgando por meio de jornais midiáticos ,hospitais e sites governamentares. Portanto, com essa medida ,faz-se finalizar parcialmente o retrocesso vivido .