Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O cenário da autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação.

Redação enviada em 30/07/2017

De acordo com a pesquisa nacional do aborto uma em cada cinco mulheres já abortaram, dentre as quais grande maioria foi de forma clandestina, uma vez que o aborto ainda é proibido no brasil – com o objetivo de garantir os direitos humanos, entretanto é possível notar que não está se tendo êxito -, salvo em casos de estupro ou risco para a gestante. O tema aborto divide a opinião das pessoas, dado que se trata de uma outra vida. Para as religiões - que é a principal separação dos que são contras e a favor do aborto – é considerado pecado fazer a interrupção da gravidez, visto que estaria matando uma nova vida. Na medicina acredita-se que a vida é iniciada após a decima semana de gestação, quando o feto começa a ter a capacidade de sentir. Contudo, é necessário analisar o lado da autonomia da mulher de ter ou não um filho e poder viver sem ser julgada. Assim, será que a proibição da interrupção da gravidez é realmente uma forma eficaz de assegurar o direito à vida? Posto que, muitas mulheres que seguem com a gravidez têm problemas de relacionar-se com a criança e depressão. Grande parte das mulheres que abortam têm renda inferior a dois salários mínimos, o que é pouco para criar uma criança nos dias atuais. Outro motivo para o alto índice de interrupções é a baixa faixa etária, posto que boa parte delas possuem entre 18 e 29 anos, idade a qual tem-se outras prioridades, e começam a aparecer no mercado de trabalho - que tem preferência por mulheres sem filhos. Logo, optam pelo aborto clandestino que não possui estrutura para uma cirurgia deste porte, fazendo com que muitas tenham infecções causando mortes. Portanto, é necessário que haja maiores informações sobre a importância de usar métodos contraceptivos tanto para evitar uma gravidez indesejada como doenças por meio de campanhas, em priori, nas escolas, pois, como foi visto, são em sua maioria feito por jovens. Além dos riscos de fazer um aborto do modo ilegal. Assim é preciso também que haja uma maior discussão da sociedade sobre as consequências de seguir uma gravidez indesejada visando diminuir a rigidez da lei sobre a interrupção da gravidez.