Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O cenário da autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação.

Redação enviada em 01/07/2017

O ideal criado pelos seres humanos acerca do papel da mulher na sociedade gerou durante toda à história um certo conflito, principalmente no século XXI, em que as mulheres passaram a ter ciência dos seus direitos. Nesse sentido, ainda é notória uma certa resistência em reconhecer a liberdade da mulher em exercer sua autonomia em relação ao seu corpo. Ademais, essa dificuldade se tornou uma polêmica em torno do aborto ser prejudicial ao corpo da mulher e um atentado contra a vida. A lei só tolera o aborto em três circunstâncias, e, por vezes, os números ultrapassam essas expectativas, como o aumento da gravidez precoce que afetam cerca de 16 milhões de adolescentes no mundo, sendo três milhões delas com idade entre 15 e 19 anos. Segundo a Organização Mundial de Saúde ( OMS) metade desses bebês morrem, além disso, o Conselho Federal de Medicina ( CFM) afirma que as mulheres que mais realizam aborto são aquelas com idade entre 30 e 34 anos, casadas e que possuem estabilidade financeira. Desse modo,o aborto não pode ser mais tratado como um tabu, mas sim como um caso de saúde pública em que a mulher possa ter o direito de escolha. Hoje, no Brasil, o aborto é a quinta causa de morte materna e essa problemática ainda não alcançou a atenção necessária. O conselho regional de medicina de São Paulo, afirmou que até o terceiro mês de gestação não há riscos para à mãe e nem o feto irá sentir dor, uma vez que ele não desenvolveu atividade cerebral. Mas ainda, comentou sobre o procedimento ser seguro quando realizado com medicamentos específico e em clínica especializadas, livre de infecções e de profissionais mal preparados. Portanto, ainda se predomina um discurso patriarcal sobre a capacidade das mulheres em tomarem decisões, Immanuel Kant,dizia que a sabedoria das mulheres não é raciocinar é sentir, durante muitos séculos essa foi uma verdade incontestável que vem sendo quebrada com muita luta. por isso, o poder legislativo deve estudar a possibilidade da liberação do aborto, visando diminuir os casos de morte, principalmente nas regiões subdesenvolvidas em que pessoas não possuem os recursos necessários para a realização do mesmo. Bem como, o Ministério da Saúde deve disponibilizar, após a liberação, atendimento nos postos de saúde e medicamentos afim de desafogar os principais centros de atendimento. E, por fim, a assistência de ONG's em prestar à população palestra de conscientização, possibilitando esclarecer qualquer tipo de dúvida, insegurança e até a prevenção de uma gravidez indesejada.