Como já disse a filosofa Hannah Arendt “A essência dos direitos humanos é o direito a ter direitos”. Garantido pela constituição o direito do feto, tal princípio vem trazendo o debate: a autonomia da mulher, por parte da sociedade e do estado, contra a criminalização do aborto. É evidente que, grande parte das pessoas que estão procurando cometer esta ação, acaba por fazer ilegalmente. Segundo a Organização mundial da Saúde (OMS), o aborto é o quinto maior causador de mortes maternas. Além disso, ele abrange com maior percentual, mulheres que tem entre 30 a 34 anos, distorcendo o senso comum, que seria entre adolescentes imaturos. Repara-se que á, uma discriminação social causada por este ato. Pois certa parcela da população tem o pensamento de que, o feto estaria sofrendo dor ao ser retirado. Porém, estudos comprovam que a interrupção da gestação até o terceiro mês é viável, segundo o Conselho Federal de Medicina, visto que, o sistema nervoso do feto ainda não está formado por completo e o risco para mulher é mínimo. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Como já disse o filosofo Immanuel Kant “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Desta forma, o estado deve encaminhar as escolas professores que façam palestras para os alunos, abrangendo este tema e mostrando as consequências causadas pelo aborto. Além disto, as televisões podem transmitir propagandas que evidenciam o uso de anticoncepcional e proteções para os telespectadores. Por tudo isso, tem como consequência, uma diminuição do número de casos de abortos.