É notório que, a mulher brasileira vem ao longo dos séculos XX e XXI adquirindo muitas conquistas ,entre uma delas o direito de votar e ser votada, contudo a autonomia sobre o seu corpo tem sido irrelevante. A luta contra interrupção gestacional tem sido um tabu a ser quebrado, visto que o aborto já é praticado mais não é legalizado. Sobre esse aspecto convém analisar as principais causas, consequências e possível solução para esse impasse. De acordo com, Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de mulheres que praticam aborto chega a mais de 1 milhão por ano, um número alarmante, portanto, a não aprovação da lei, não se torna um empecilho para a pratica do aborto, mas contribui para elevar o números de morte das mulheres que praticam esse ato, a busca por esse tipo de procedimento em clinicas clandestinas, que muitas vezes não possuem profissionais capacitados, nem ambientes adequados expõem as mulheres a infecções e risco de vida. Dessa forma o respeito a decisão de escolha diminuirá o número de morte e a procura pro procedimentos iregulares. Além disso, o direito á liberdade está previsto na constituição, a mulher tem total autonomia sobre seu corpo ela tem o direito de escolha .O cenário das mulheres que buscam a interrupção gestacional, são aquelas que tem faixa etária entre 30 e 40 ano, dependentes e de classe média alta, na luta por mais um direito, sem serem jugadas pela sociedade como criminosas, lutam pela liberdade moral que garantam seus direitos para que sua decisão posar ser respeitada, sem dificulta o direito a democracia. Desta forma, cabe ao Âmbito jurídico, em parceria com poder Público, regularizar as normas jurídicas sobre a legalização do aborto, como também leis mais severas a clinicas candestinas. Além disso, a sociedade que tem como papel principal respeitar o direito de escolha da mulher. Que o ministério da saúde elabore palestras educativas sobre educação sexual nas escolas e universidades orientando os métodos e formas preventivas para se evitar uma gravidez indesejada para desta forma evitar interrupções gestacionais futuras.