Título da redação:

O aborto e a segurança da gestante

Proposta: O cenário da autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação.

Redação enviada em 28/04/2016

A criminalização do aborto é percebida desde os seus primórdios na antiguidade greco romana. A prática consiste em métodos que utilizam ervas tóxicas, objetos cortantes e golpes físicos, interrompendo o período gestacional. Ora, se abortar é uma técnica antiga que oferece risco à gestante, por que não concedê-la autonomia e acesso a novos meios seguros de abortagem? A mulher está ultrapassando barreiras de desigualdades sociais através de movimentos libertadores, como o feminismo, adquirindo autonomia cada vez mais. Sendo assim, a gestante com a opção de realizar o aborto deverá acompanhada por profissionais da saúde. Assim como nos países que já adotaram a descriminalização do aborto, o acompanhamento adequado reduziria significamente o número de mortes de gestantes durante a interrupção gestacional. Garante-se o bem -estar da mulher de acordo com sua escolha. Vale ressaltar que clínicas clandestinas seriam erradicadas com a legalização do aborto, trazendo apenas instituições e unidades hospitalares legais. Sendo assim, observa-se a necessidade de trazer profissionais qualificados e com atendimento humanitário, levando o acolhimento à família que estiver presente. Portanto, a descriminalização do aborto deve ser aprovada pela constituição brasileira de forma que reduzisse os gastos na saúde. A descentralização, conforme as diretrizes do Sistema Único de Saúde, direcionaria o caso do aborto para acompanhamento nas unidades básicas de saúde, sendo realizado pelo profissional qualificado e reduzindo o número de complicações sobre o aborto.