De acordo com artigo 128 do Código Penal, abortar é crime, com exceções no caso de gravidez decorrente de um estupro, risco de vida representativo a mãe e má formação no cérebro do feto. Porém, a ilegalidade do ato, não o impede de ser cometido, há uma estimativa da realização de um milhão de abortos por ano de forma clandestina no Brasil e a cada dois dias uma mulher morre por conta do procedimento inseguro. As mulheres mais afetadas por conta disto, são as pertencentes a classe baixa, a classe de máxima pobreza, onde dependem da saúde pública do país que é um verdadeiro caos e descaso, “sorte” das que pertencem a classe alta e possuem condições para médicos particulares e um tratamento completo. Criminalizar o aborto é uma atitude prejudicial as mulheres brasileiras, principalmente as de baixa renda, elas devem possuir esse direito de escolher o que quer para si, o que é melhor para si, o que é melhor para a criança que lhe foi gerada seja lá como. É obrigação do nosso governo ter os cuidados e investir nesta mudança e na educação referente a gravidez, riscos envolvidos, distribuir e explicar todos os métodos de prevenção, sempre. Esses serão meios positivos para a mudança dos fatos que estão ocorrendo em pleno século XXI.