Título da redação:

Liberdade com limite

Proposta: O cenário da autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação.

Redação enviada em 08/12/2015

Sem sombras de dúvidas, um dos mais eternos assuntos polêmicos é a legalização do aborto. Cada vez mais notamos que o individuo que vive em sociedade busca sempre mais a liberdade sobre a sua própria vida. Cabe ao estado democrático dispor essa liberdade impondo-a freios necessários. Um dos principais pilar de uma sociedade moderna é a liberdade de ação ou de omissão do ser humano. Nessa corrente, grandes defensores da legalização do aborto afirmam que a decisão sobre fazer ou não fazer um aborto cabe somente à mulher, a maior afetada por uma gravidez. Eles acreditam que os procedimentos clandestinos iriam acabar e consequentemente menos mortes ocorreriam com o fim dessa prática. Outro ponto forte defendido seria a queda do número de crianças abandonadas ou daquelas que vivem em condições de miséria, fruto das chamadas gestações indesejáveis. Observando o comportamento do ser humano ao longo da história constatamos que não há liberdade absoluta. Faz-se necessário, portanto, que se definam limites para a ação dessa liberdade para que a mesma não se torne uma prática desenfreada. Apesar de todo um acompanhamento médico profissional é notório os efeitos tantos físicos quanto psicológicos decorrentes de um aborto. É preciso também pensar no feto, para que o mesmo não tenha sofrimento, ouvindo assim a comunidade médica especializada para definir prazos máximos para tais procedimentos. Por tudo que foi exposto acima, nos tempos modernos é mais do que nítido a necessidade que sejam dadas opções de escolha as mulheres, com os seus devidos limites, para que elas tomem a melhor decisão que julgarem tudo baseado numa educação e conscientização prévia dos efeitos que consequentemente poderão acontecer.