Título da redação:

Chance de vida

Proposta: O cenário da autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação.

Redação enviada em 29/03/2016

O Dia Internacional da Mulher aproxima-se e com isso protestos sobre a legalização do aborto propagam-se. “Meu corpo, minhas regras” é a argumentação mais utilizada por muitos jovens que defendem essa tesa, mas será correta essa fundamentação? Pesquisas indicam que de 100% dos casos de aborto, 1% dos envolvidos são vítimas de estupro, 6% são situações em que o feto é anencéfalo ou quando põe em risco a vida da mãe. Entretanto, 93% restantes são fatos em que os indivíduos priorizam o descaso com a responsabilidade e preocupam-se apenas em se “divertir no momento”. A grande questão disso tudo é o descarte de uma vida porque a gravidez não foi planejada e por consequência “acabariam os planos”. Seus atos, sua responsabilidade. Em meio a tantos métodos contraceptivos, ainda há ocorrências em que os envolvidos afirmam não ter conhecimento sobre o assunto, o que é inviável já que o tema é um dos mais abordados na atualidade. Portanto é essencial que haja uma conscientização e percebam se acabar, antes mesmo de começar, com a chance de vida de um ser sem escolhas, é realmente a melhor proposta a se fazer. Alguns dizem que o aborto é uma medida igualitária para as mulheres pobres, entretanto a igualdade começa no direito de vida de todas as crianças. Com tantas mulheres incapazes de gerar bebês e tantas famílias em descomunais filas de adoção, não é correto dizer que o aborto é a única forma de não ter o filho indesejado.