Abortar, ação de impedir a continuação da gravidez, de forma induzida ou espontânea. Há evidências do aborto desde a antiguidade. Embora no Brasil é crime, muitas mulheres procuram clínicas clandestinas para realizar a prática. Todavia, as leis e doutrinas religiosas defendem a pró-vida, ou seja, a vida do feto deve ser mantida. Entretanto é questionado a falta de liberdade na saúde reprodutiva feminina, pois existem fatores para o aborto ser um direito. O movimento social feminista promove debates sobre liberdade da mulher na sociedade,contestando os falsos discursos sobre o aborto. Como nota-se em pesquisas que a descontinuação da gravidez não é imaturidade. De modo que na Pesquisa Nacional do Aborto em 2010 estima-se que mais de 1 milhão de operações por ano são realizadas e cerca de 30% das mulheres estavam com 30 a 34 anos. Conforme podemos observar os métodos contraceptivos não garantem 100% a possibilidade de não engravidar. A segurança somente existe na abstinência sexual, diante disso a legalização do aborto até o terceiro mês de gestação é uma alternativa. Visto que a gravidez por falha do método prejudicaria a mulher por não ter preparado o lado emocional ou o econômico naquele momento da sua vida. Portanto, é necessário começar uma discussão sobre a validação do aborto com uma emenda a Constituição Federal, pois as evidências comprovam que o ato é uma garantia da liberdade da mulher. Logo, o Estado deve divulgar campanhas midiáticas a fim de conscientizar a sociedade sobre o que é o aborto,evitando dogmas incorretos. Como também deve orientar as mulheres com a ajuda de psicólogos no momento de fazer a decisão, com isso poderemos desfrutar da autonomia da escolha.