No Brasil é estimado á realização de cerca de 1 milhão de abortos clandestinos por ano no Brasil e a cada 2 dias uma mulher morre devido a esse procedimento inseguro, todas vítimas das leis que restringem o aborto no Brasil. As leis que restringem ao aborto têm suas raízes fundadas na religião, pois ela não permite tal ato, julgando-o de desrespeito contra a vida. E o Estado apoia esse julgamento que se baseia na ética religiosa, contrariando a idéia de o Brasil ser um país laico. Com a criminalização do aborto várias mulheres procuram clínicas clandestinas para á sua realização. Na maioria dos casos essas clínicas estão em péssimas condições de higiene, o que acaba causando a morte de centenas de mulheres por infecção ou contaminação de doenças. Para a grande parte da sociedade, legalizar o aborto significa o aumento descontrolado deles. Mas não é isso que aconteceria, um exemplo é o Uruguai que teve os casos de aborto em menor número depois da legalização. Fica claro que a legalização do aborto diminuiria a morte de várias mulheres e traria mais segurança durante o procedimento, através de um plano de saúde publica que prima pela segurança e saúde da mulher que pretende fazer o aborto. E o Estado como sendo laico deve garantir o pluralismo e o direito de decisão de todas as mulheres.