O agronegócio é essencial para a economia brasileira, visto que compõe grande parte do produto interno bruto do país. Contudo, tal prática desencadeia em graves problemas ecológicos que arriscam a biodiversidade e acarretam em desequilíbrios ambientais. A busca por maiores extensões de terra, visando ampliar a produção destinada ao mercado internacional promove o intenso desmatamento de vegetações nativas, como o cerrado e a floresta amazônica, resultando na perda de biodiversidade - pois muitas espécies da fauna e flora não sobrevivem devido a perda de seus habitats naturais - e contribuição ao aquecimento global. Outro problema são os desequilíbrios ambientais causados pelo uso de agrotóxicos que podem contaminar o solo, o ar e os lençóis freáticos, além de trazer riscos à saúde humana. E a utilização de grande quantidade de água na produção pode resultar no esgotamento de rios e reservatórios hídricos subterrâneos, gerando escassez e mortandade da flora e fauna que são dependentes desse recurso. Assim, observa-se que o avanço do agronegócio pode ser prejudicial para o meio ambiente e, portanto, são necessárias eficientes fiscalizações para evitar o desmatamento, poluição e desperdício de água, além de punições mais rígidas e incentivos fiscais para que os produtores alterem seu modo de produzir, visando a sustentabilidade.