Nas últimas décadas houve uma considerável expansão do agronegócio em todo o território nacional, principalmente, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Por conta disso, hoje ele representa uma parcela bastante significativa da economia brasileira, no entanto, apesar dessa vantagem econômica, essa prática também vem causando sérios impactos ambientais. Um bom exemplo desses reflexos nocivos é o chamado “Arco do Desmatamento”, o qual representa uma área de desmatamento que se estende pelo Nordeste, Norte e Centro-Oeste, e foi feita para servir a atividades de pecuária e agricultura. Entretanto, a retirada dessa cobertura vegetal acabou interferindo no ciclo hidrológico da região, o que diminuiu a ocorrência de chuvas e prolongou os períodos de estiagem. Outro aspecto negativo é a má utilização do solo, principalmente, por parte da agricultura, ocorre que para evitar a proliferação de praga faz-se uso de produtos químicos prejudiciais, como pesticidas e agrotóxicos, os quais envenenam a terra usada. Além disso, há também o empobrecimento do solo, que é consequência da falta de diversidades de nutrientes causada pela monocultura, ou seja, a plantação de apenas uma espécie. Com base nos argumentos expostos percebe-se que por mais que o agronegócio seja importante economicamente para o país, é preciso investir em maneiras sustentáveis de pratica-lo a fim de diminuir os danos ambientais. Para isso, seria necessário criar incentivos para o agronegócio sustentável, como por exemplo, incentivos fiscais dados pelo Poder Público por meio do Ministério de Integração Nacional para os empresários que investissem em práticas menos prejudiciais ao meio ambiente.