A agropecuária,significativa para a economia do Brasil desde os primórdios coloniais, com o advento da Revolução Verde, no século XX, tornou-se extremamente lucrativa com a modernização do campo trazida por esse movimento. Entretanto, apesar desse avanço ser positivo para a economia traz graves prejuízos ambientais relacionados com a degradação dos solos e contaminação da água,por exemplo. O agronegócio é responsável por quase 23% do PIB,segundo o CNA,porém apesar das boas estatísticas econômicas a seu favor possui também muitos dados negativos quando se trata de seus impactos na natureza.Dentre eles, têm-se o absurdo consumo de água,são cerca de 70% do abastecimento destinados à agricultura e pecuária, segundo a ANA.Dessa forma,a progressiva retirada desta quantidade exorbitante resultará na diminuição do volume ou esgotamento de rios e lençóis freáticos,os quais ainda são contaminados por agrotóxicos,levando,no final,a graves problemas futuros de escassez de água. Ademais, além das questões relacionadas a água têm-se a degradação do solos, a qual advém das técnicas de cultivo inadequadas,uso intensivo de máquinas, e a não rotatividade de culturas, que geram o esgotamento dos nutrientes,compactação,erosão e aceleração da desertificação.Diante disso, todos esses fatores fazem com que o solo torne-se improdutivo durante um tempo e,por conseguinte gera impactos não só ambientais como econômicos. Portanto,visto que o agronegócio causa graves prejuízos ambientais é necessário rever seus atuais procedimentos.Com isso,o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento deverá juntamente com o Ministério do Meio Ambiente buscar alternativas mais sustentáveis para a prática das atividades agropecuárias de forma a gerar menos impactos ambientais e conservação desse patrimônio para as gerações futuras. Dentre essas alternativas, pode-se haver um menor uso de agrotóxicos para evitar a contaminação dos lençóis freáticos e uma redução no uso de máquinas para evitar a compactação dos solos.