Título da redação:

O avanço do agronegócio e os reflexos no meio ambiente.

Proposta: O avanço do agronegócio e os reflexos no meio ambiente

Redação enviada em 22/05/2017

Para a ecologia "hotspot" consiste em regiões com grande diversidade de espécies endêmicas, animais e vegetais, as quais se encontram em elevado percentual de destruição. O termo "hotspot" surge no século XX, mais de duzentos anos após a revolução industrial, porém apesar do distanciamento temporal esses possuem estreita relação entre si. Tendo em vista que o advento da primeira revolução industrial foi o propulsor do aumento da demanda pelos recursos do meio, bem como pela elevação da poluição ambiental- fato que se tornou sequenciado e perdura- fica evidenciada a sua relação com a degradação de diversos biomas suscetíveis à exploração. Contudo, em meio aos fatores mencionados, surge a questão que sem dúvida é uma das mais preocupantes da atualidade: como conciliar crescimento econômico e degradação ambiental. Pois é sabido que o embate entre produtores- sejam estes da bancada ruralista ou não- ambientalistas e pequenos produtores, no caso do Brasil, se torna cada vez mais ferrenho na medida em que a demanda pelos recursos naturais aumenta e a destruição de biomas alcança níveis alarmantes. Atualmente a população mundial possui em torno de 7,3 bilhões de habitantes, de acordo com relatório da Organização das Nações Unidas, em 2100 o número de habitantes no planeta chegará a 11,2 bilhões de pessoas que dependerão dos recursos provindos da natureza para sobreviverem. Em meio a esse cenário, surge a urgente necessidade em se discutir as consequências maléficas que o avanço da fronteira agrícola causa aos biomas ao redor do mundo . Inclusive no Brasil, já que esse mantém como base principal de sua economia o modelo agroexportador que tem causado sérios danos a seus biomas, principalmente floresta amazônica e cerrado, devido a expansão da pecuária e do cultivo da soja nos últimos anos. Bem como ao pequeno produtor, que por não ter condições financeiras de competir com o latifundiário, termina por vender sua propriedade a esse. Sendo assim, para que tal problemática se torne amena é imprescindível a atuação do Estado, pois é sabido que a economia de subsistência mantém o abastecimento do mercado interno do país portanto, cabem as autoridades da esfera pública o dever de assistir- por meio de melhores subsídios agrícolas- o trabalhador rural para que esse venha a ter condições de competir com o latifundiário. Quanto a sociedade, cabe o dever de atentar-se para os malefícios que agronegócio causa à natureza, o que deve ser feito por meio da transmissão de informações- seja no âmbito escolar bem como no midiático- no intuito de conscientizar o indivíduo sobre seu papel de cidadão que possui pleno direito de usufruir dos recursos naturais, mas que também possui o dever de assegurá-los às gerações futuras, sendo estas medidas eficazes na busca pela convivência harmônica do ser humano com sua necessidade de progresso e preservação da natureza.