Na Mesopotâmia, o homem aderiu ao sedentarismo por conta da agricultura , vivendo em equilíbrio com a terra. No entanto, na atualidade, essa harmonia vem sendo quebrada devido ao avanço do agronegócio , o qual promove o desmatamento indiscriminado para a agricultura comercial e pecuária , levando a consequências , como o desequilíbrio ecológico. A princípio , nota-se que grande parte de matas nativas são derrubadas com o intuito de gerar lucro , em que a madeira é destinada às madeireiras e carvoarias e a área é usada para a plantio de commodities e pecuária , sem a devida preocupação com os possíveis impactos. Comprovando esse fato, segundo dados da FAO , no Brasil, 10% do desmatamento é causado pelo cultivo comercial ,e cerca de 80% é gerado pela criação de gado . Consequentemente, como a maior parte da vegetação não é replantada , várias espécies , principalmente endêmicas, de plantas são perdidas , como também a imensa contribuição das árvores com a produção de oxigênio e o sequestro de carbono, ou seja , a retenção de carbono atmosférico . Já na pecuária, além do gado consumir a ração produzida a partir da soja e milho cultivado , eles contribuem com o efeito estufa, por conta da grande quantidade de metano proveniente das suas flatulências, gerando com isso um ritmo crescente de agressões ecológicas. Portanto, torna-se evidente a correlação entre o avanço do agronegócio e a elevação dos impactos ecológicos. Diante disso , torna-se necessário a participação da mídia , na veiculação de propagandas que estimulem o consumo de outras proteínas ,como peixe e frango, a fim de diminuir a necessidade da pecuária ; do Legislativo , na criação de leis que tornem obrigatório o reflorestamento, com o intuito de preservar matas e espécies nativas ; e a participação da escola , na introdução de debates e palestras acerca do tema , para que se tenha cidadãos esclarecidos e cientes da importância da preservação ambiental .