O desflorestamento da Mata Atlântica evidencia como há falta de comprometimento dos cidadãos brasileiros em relação à preservação dos recursos naturais da nação. Porém, os impactos devastadores dos últimos anos tem como sujeito causador ás práticas excessivas e irresponsáveis do Agronegócio. O primeiro grande problema está nas plantações destinadas a exportação e a produção de biocombustíveis. Plantation de cana-de-açúcar e vegetais de sementes oleaginosas, por exemplo, causam o desmatamento que por sua vez ameaça a biodiversidade e os ciclos bioquímicos do nitrogênio, carbono, das águas... Nesse contexto, é possível perceber como essa forma de cultivo é insustentável, podendo vitimizar milhões de brasileiros como a Grande Fome ocorrida devido a exaustão dos solos europeus no século XVIII. É preciso pontuar, ainda, que os latifúndios destinados a criação extensiva são agravantes dos problemas ambientais. A remoção da vegetação nativa para plantação de pasto são ações recorrentes do agronegócio. Contudo, como as árvores estão intimamente ligadas ao deslocamento das massas de ar, dessa forma, aniquilar a cobertura original ocasiona longos períodos de estiagem como visto nos últimos verões brasileiros. Evidencia-se, portanto, que substituir às práticas danosas do agronegócio é fundamental para preservar o meio ambiente. Assim sendo, o Governo Federal adjunto do Ministério do Meio Ambiente devem oferecer em sumos agrícolas orgânicos a menor preço para incentivar os latifundiários a reutilizarem o solo ao invés de desmatar novas áreas. Ademais, a população pode contribuir por meio de denúncias ao IBAMA e/ou a Agência Nacional de Água - ANA – que juntas deverão aumentar a fiscalização para evitar a invasão ilegal de áreas de preservação.