“Inteligência é a habilidade das espécies para viver em harmonia com o meio ambiente”. A frase do cofundador do Greenpeace, Paul Atson, explicita a importância da relação de cuidado e segurança que o Estado e a sociedade devem ter frente à conservação da natureza. Nessa perspectiva, faz-se necessário analisar os impactos ambientais que vem sendo causados em decorrência do grande desenvolvimento das industrias de agropecuária, principalmente, a do agronegócio. É importante pontuar, de início, que, desde 1970, com a revolução Técnico- Científica, várias empresas e indústrias passaram a adotar um modelo de produção mais rápido e eficiente, graças a mecanização das atividades no campo. Tal mecanização, trouxe não só impactos ambientais – desmatamento, perda da biodiversidade, degradação do solo, esgotamento dos mananciais –, mas também sociais, aumentando consideravelmente o número de pessoas desempregadas. Todavia, esses impactos acaba por atingir uma grande parcela da sociedade, prejudicando a saúde de muitas pessoas e o desenvolvimento do meio ambiente. É fundamental pontuar, ainda, que, embora a economia do nosso país tenha se dinamizado, o agronegócio ainda é muito importante para o desenvolvimento dessa, pois ele acaba gerando muitos lucros, sendo responsável por cerca de 21% de todo o PIB brasileiro em 2014. Tais lucros, no entanto, acabam trazendo muitos prejuízos para vários biomas do brasil, que são explorados constantemente sem nenhuma medita de sustentabilidade, levando solos a escassez de nutrientes. A exploração ilegal que ocorre diariamente na Amazônia ilustra essa tendência. Por conseguinte, cada vez mais, as indústrias tem feito o uso de fertilizantes e agrotóxicos, visando o lucro imediato por meio de produtos prejudiciais à saúde, que, consequentemente, trarão problemas socioambientais, colocando em risco as gerações futuras do nosso país. Portanto, é necessário que o Poder Público e a sociedade não fiquem omissos perante tal questão. Para tanto, é imprescindível o melhoramento das leis que asseguram a segurança ambiental - legislação ambiental-, através de investimentos e especialização de instituições responsáveis, garantindo a conservação do meio natural. Por fim, cabe à mídia, se aliar com instituições sociais para incentivar a criação de ONGS, de modo a desenvolver, por meio de campanhas publicitárias, órgãos que defendam o meio ambiente, visando o desenvolvimento econômico do nosso país sem prejudicar a fauna e flora desse.