Em 1940, o setor primário da economia brasileira, era composto por 70% da População Economicamente Ativa (PEA), já em 2009 houve uma queda para 17%, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), isso ocorreu por consequência dos avanços tecnológicos e incremento de agrotóxicos que substituíram o homem, vê-se que a pecuária e a agricultura se desenvolveram bastante. Mas, por outro lado, esses avanços carregam com si, os vários impactos ambientais como o aquecimento global e a redução das chuvas no Sul e Sudeste do País. Dessa forma, os avanços no agronegócio é o principal responsável pela poluição do ar, solo e da água. Pois, de acordo com O Estado das Florestas do Mundo, 70% dos desmatamentos na América Latina ocorrem devido ao agronegócio, logo na queima das árvores, é liberado gases estufa na atmosfera como o dióxido de carbono (CO2), responsável pelo aquecimento global, o qual gera variações climáticas, causando inundações nas cidades. Além da redução da evapotranspiração das árvores, processo esse que capta a umidade das florestas, e é levada pelos ventos, até as regiões Sul e Sudeste do país, logo a falta de água esta associada ao desmatamento. Contudo, o problema está longe de ser solucionado. Visto que, a agricultura e pecuária cresceram bastante nos últimos anos, sendo elas responsável por 30% do Produto Interno Bruto (PIB), logo esses números só tendem a crescer devido à mecanização do campo. Ademais, desde o período colonial, o país é um grande agroexportador, logo os agricultores e pecuaristas vê-se a necessidade de desmatar áreas para o plantio de monocultura, naquela região, processo no qual retêm os nutrientes do solo, tornando-o improdutivo. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Sendo assim, o Ministério do Meio Ambiente (MMA), deve realizar campanhas com os grandes agricultores e pecuaristas, duas vezes ao ano, que serão obrigatórias, para conscientiza-los da importância da rotação de cultura, para que os solos possam tornar-se férteis. Ademais, o Ministério das Comunicações (MC) em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do município, deve criar propagandas para mostrar os impactos causados pela emissão constante de poluentes no ar, solo e água, tendo como público alvo, não só os produtores rurais, mas toda a população.