Com clima diversificado, solo fértil e quase 13% de toda água doce disponível no planeta, o Brasil se destaca no cenário mundial e a cada ano tem um crescimento expressivo no comércio internacional do agronegócio. Haja visto que tamanho desenvolvimento acaba trazendo consigo alguns danos ambientais irreparáveis. De acordo com o site portaldoagronegócio.com.br , o agronegócio é responsável por 33% do PIB do Brasil, ou seja, é inegável que o setor é um grande movimentador da economia brasileira e consequentemente um grande gerador de empregos, não somente na área rural mas também nos grandes centros atuando no desenvolvimento científico-tecnológico. Entretanto, todo este crescimento e desenvolvimento acarretou em diversos problemas ambientais , principalmente no que diz respeito dos desmatamentos de grandes áreas verdes. Segundo o Imazon -(Instituto do homem e meio ambiente da Amazônia) no mês de julho deste ano foi registrado um desmatamento equivalente a 97 mil campos de futebol e o estado mais afetado foi o Pará. Maior parte deste deste desmatamento tem como causa a criação de novas pastagens para o cultivo pecuário e também o uso da madeira para produção de carvão vegetal que é utilizado na fabricação de ferro-gusa que é matéria prima do aço. Dado o exposto, fica claro que apesar de grandes benefícios econômicos que o setor agrícola proporciona alguns dos danos ambientais causados pelo mesmo podem ser irreversíveis. Para intervir com o problema de impacto ambiental e desmatamento, empresas privadas e também o setor público deveriam dar mais incentivo para os agricultores locais a maximizar o uso de suas terras em vez de desmatar novas áreas, criar e patrocinar novos projetos de reflorestamento e aumentar a fiscalização nas áreas de mata que correm risco de serem devastadas.