A economia brasileira é baseada no agronegócio, favorecido por apresentar um extenso território e um clima tropical. Os setores agrícola, pecuária e agroindustrial, vêm crescendo cada vez mais juntamente com a tecnologia, como o avanço de pesticidas para o aumento da produtividade. Este, e muitos outros processos refletem no meio ambiente, que muitas vezes é esquecido pelos empresários e agricultores, visando apenas o lucro. Na produção, a fim de cortar gastos, recorrem a técnicas como queimadas, que prejudica o solo, tornando-o empobrecido. Além disso, o desmatamento, o excesso de produtos químicos e o descarte inadequado de resíduos, geram o desequilíbrio ecológico, por retirar o ambiente natural dos animais nativos, e também, leva à contaminação de mananciais e do lençol freático. A questão ambiental, a partir do final do século 20, ganhou força, expressando a falta do desenvolvimento sustentável, que afeta a qualidade de vida do homem. Para discutir e analisar possíveis soluções, foi criado as convenções, que envolve parte dos países. Uma demonstração de que os princípios de rendimento sobrepõem à preocupação com o meio ambiente foi, por exemplo, convenção ECO-92, em 1992 no Rio de Janeiro, proposto o protocolo de Kyoto, sobre a redução da emissão de gases estufa. O Brasil aderiu à redução, mas os EUA e a China não assinaram, por “comprometer” o crescimento econômico, porém o que realmente compromete, é a vida. Diante disso, para permitir a existência de gerações futuras, tanto animal quanto humana, é necessário preservar e conservar terras para o cultivo e áreas verdes, com maior fiscalização e exigir dos proprietários, que apresentem o modo como usufruem das terras. Também, o incentivo, desde a infância, para o pensamento sustentável. Desenvolver com excelentes aulas sobre biologia, geografia e filosofia, que mostre as causas e consequências da ação humana no meio ambiente, e que a capacidade biológica é finita, de modo que essas gerações se tornem bons proprietários e cidadãos.