O desmatamento não é um problema atual, pois já na época do Brasil pré-colonial a grande exploração da natureza começou. Entretanto, com o passar do tempo os latifúndios foram ganhando outro nome: agronegócio. E ele, hoje, por estar sendo utilizado de forma desapropriada, tem sido um grande problema para o meio ambiente e precisa ser resolvido. Em primeiro lugar, nota-se que do desflorestamento feito na última década, 70% foi em pasto para a pecuária extensiva. Porém, essa depredação tem causado muitos transtornos ambientais, e um deles é a falta de água. Estatísticas mostram que nos estados onde mais ocorre a desarborização, a seca se manifesta de forma intensa. Isso ocorre porque as árvores, através da evapotranspiração, transmitem umidade para o ar e auxiliam no processo da chuva. Outro ponto a ser analisado, é a falta de fiscalização das grandes propriedades quanto a quantidade de terra a ser utilizada para a extração, para o cultivo ou para o gado. É fato que existem as Áreas de Preservação Permanente e incentivos ao reflorestamento, mas na prática muitos fazendeiros burlam a lei para satisfazer sua necessidade por mais áreas abertas. Ademais, a valorização da pecuária no Brasil não é tão forte quanto poderia ser e, por isso, para aumentar sua renda os fazendeiros utilizam mais campos. Portanto, esse é um impasse que precisa ser resolvido. O Ministério da Agricultura e Pecuária em parceria com laticínios, devem promover uma maior valorização da pecuária de corte em relação aos preços, para que assim não haja, por parte dos pecuaristas, uma necessidade de mais pastos pois, além de prejudicar o meio ambiente pela sua quantidade, futuramente com o aumento da população serão necessárias mais áreas para o cultivo, que hoje representam apenas 10% do desmatamento. Deve haver também uma maior fiscalização por parte do IBAMA sobre as Áreas de Preservação permanente, e o Ministério do Meio ambiente deve criar leis que punam quem não as respeitar. Podem ser feitas palestras aos agricultores, promovidas pelo Ministério da Fazenda e feitas por ambientalistas, sobre como utilizar a natureza de forma consciente e aproveitar o máximo dela sem causar danos. Assim, poderemos ter um Brasil mais sustentável no âmbito ecológico.