Desarborização a vista. O crescimento populacional brasileiro trouxe nas últimas décadas, a expansão desenfreada das fronteiras agrícolas para aumentar a produção de commodities como: milho, soja, madeira, entre outros, visando assim atender a demanda do mercado internacional e nacional. Nesse contexto, o aumento da área destinada a agricultura traz impactos negativos para o meio ambiente em que se vive. Nesse contexto, desde meados de 1990, o agronegócio vem incentivando nas regiões norte e centro oeste a desarborização por parte dos pequenos produtores que se vêm incentivados a fazê-lo para complementar a renda. Como consequência, observa-se nessas regiões processos de laterização, o qual o solo é contaminado com grandes quantidades de ferrugens e sais minerais levando assim a acidificação, como também a desertificação devido às alterações do ciclo hidrológico e a redução dos índices pluviométricos no microclima. Segundo o filósofo francês, Sartre, o homem é livre e responsável pelos seus atos, nesse contexto o governo criou leis para combater a expansão das fronteiras agrícolas em área de preservação ambiental. Porém, a bancada ruralista continua a violar essas leis, através das expansões dos seus negócios, sendo assim o desmatamento continua a crescer de forma exponencial por todo o território nacional. Para amenizar os impactos ambientais é necessário que o governo crie campanhas educacionais em todo o Brasil, explicando sobre os impactos que o desflorestamento pode causar na economia e no clima daquela região, como também criar canais de denuncia anônimas e garantir a segurança daqueles a realizam. Além disso, é fundamental que haja parceria entre produtores e empresas agrícolas para produzir alimentos que possam ser cultivado em áreas menores e que ofereçam uma produtividade maior. Somente assim, será possível amenizar os impactos ambientais causados pelo desmatamento.