Na atual conjuntura, o Brasil é um dos maiores exportadores agrícolas do mundo, assim sendo, o agronegócio tem seu crescimento e seu lucro cada vez maiores. Porém, esse avanço do agronegócio provoca reflexos negativos no meio ambiente. Dentre eles estão o crescimento às custas do desmatamento e a escassez de recursos naturais. Por trás de todo esse crescimento, adquirido com o passar dos anos, há uma boa parte de profissionais desse ramo que destroem florestas, reservas indígenas e áreas de recursos naturais para expandir sua área de atuação. Um relatório realizado pela agência internacional SOFO, aponta que o agronegócio gerou quase 70% do desmatamento na América Latina entre 2000 e 2010. Com elevados índices de expansão e desmatamento, a escassez de recursos naturais também se faz presente. Milhares de árvores são derrubadas ou queimadas todos os anos no país, a região Norte, que abrange boa parte da Floresta Amazônica, é uma das mais afetadas, uma vez que não é utilizada de maneira sustentável, já que ainda existe o pensamento de que seus recursos naturais são inesgotáveis. Em suma, leva-se a pensar que o avanço do agronegócio brasileiro não deve prejudicar o meio ambiente. Por conseguinte, o Estado deve criar políticas públicas de preservação, voltadas para as regiões Norte e Centro-Oeste, já que são as mais afetadas com o avanço da pecuária e da agricultura, com fiscalização rigorosa e punição aos indivíduos que cometerem qualquer tipo de destruição contra as regiões protegidas. Investir em sustentabilidade nas escolas, também é um caminho para criar mentes conscientes.