É indubitável a importância do agronegócio na economia brasileira.Tal prática tem aumentado ao longo dos anos e corresponde a 33% do PIB nacional. Todavia, diante do impasse do crescimento econômico proporcionado por essa atividade e a degradação ambiental surgem questionamentos acerca dos limites dessa prática visando à sustentabilidade. Primeiramente,pode-se advertir que as atividades agropecuárias tornaram-se mais fortes após a Revolução Verde que proporcionou uma grande Gama de técnicas agrícolas com intuito de acabar com a fome no mundo. Além disso, o Brasil possui uma vocação natural para esta prática ,uma vez que possui clima privilegiado,solo fértil e grande disponibilidade de água. No entanto,o paradoxo aflora quando trata-se dá degradação do meio ambiente. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO em inglês) 71% do desflorestamento nos países que alojam a Amazônia entre 1990 a 2005 foi provocada pela necessidade de áreas para práticas pastoris. Outrossim,o agronegócio pode alterar por completo a estrutura fundiária da região já que os pequenos produtores não conseguem acompanhar as grandes latifundiários e vendem suas terras a eles. Diante dos argumentos supracitados,fica evidente a necessidade de aplicação de políticas públicas que fiscalizem ainda mais esta atividade. Cabe ao ministério da agricultura limitar a degradação ambiental ocasionada pelo agronegócio. Pois,somente assim,pode haver um crescimento sem grandes impactos à sociedade e ao meio ambiente.