Desmatamento. Degradação. Perda da biodiversidade. Alguns dos problemas gerados pelo crescimento do agronegócio. A expansão da agricultura tem deixado reflexos negativos no meio ambiente. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que o número de fertilizantes cresceu duas vezes e meio nos últimos anos. Dessa forma, a falsa propaganda e a destruição da mata nativa colaboram para esses dados. Nos últimos anos, os meios de comunicações brasileiros, principalmente os de grandes jornais e as televisões, têm feito propaganda sistemática em favor do modelo do agronegócio, como se fosse a salvação do Brasil. Colocam-no como o responsável pelo crescimento da economia, pela geração de empregos, por uma agricultura moderna e pelo cultivo de alimentos. Logo, que na sociedade há uma disputa de modelo econômico e de produção agrícola. Além, de está próximo de uma tríplice aliança entre os fazendeiros do agronegócio, as empresas transnacionais que controlam a agricultura e as empresas de comunicação. Ademais, a destruição do solo e o desmatamento acarretam na perda da biodiversidade e habitat de muitas espécies. Pois, seus efeitos determinam alterações no ciclo biológico, formação das chuvas e nas características de um microclima. Assim, sem as raízes para absorver a água das chuvas, os solos desprotegidos ficam mais suscetíveis aos processos de erosão e podem chegar até à desertificação. A água perde sua capacidade de infiltração e deixa de abastecer os lençóis freáticos, podendo ocasionar assoreamento dos rios e enchentes. Torna-se evidente, portanto, que o desafio de fazer o agronegócio brasileiro crescer sem degradar o meio ambiente, é bastante difícil, porém, impossível. Será preciso expandir a agropecuária sem desmatar a Amazônia, por exemplo. Ou, suplementar a geração de energia e investir em infraestrutura – desde a básica como saneamento, até a modernização de portos e aeroportos. Desde que, informações de qualidade indiquem novos métodos de expandir a agricultura sem agredir o ambiente.