A expansão do agronegócio proporcionou a redução do custo dos produtos e a ampliação das exportações. Entretanto, junto a isso, aumentou-se os danos causados ao meio ambiente, como a contaminação do solo e dos lençóis freáticos, diminuição da biodiversidade e o aumento do lixo nos centros urbanos. Dessa maneira, evidencia-se a necessidade de uma rápida intervenção. O agronegócio exige uma área extensa para o cultivo e, para isso, há a necessidade da retirada da vegetação original, feita, geralmente, através de queimadas. Essa prática traz graves consequências, como o empobrecimento do solo, agravamento do efeito estufa, chuvas ácidas e a diminuição da biodiversidade da região. Além disso, o uso intenso de defensivos agrícolas contamina o solo, os lençóis freáticos e, eventualmente, animais presentes na área. Nos centros urbanos, as consequências também são muito visíveis e exigem uma grande atenção por parte da população e do Governo. A excessiva quantia de lixo gerada após o consumo dos produtos e seu descarte inadequado na natureza, geram sérios problemas. Entre eles, a liberação de gás carbônico na atmosfera e do chorume no solo, o mau cheiro e a proliferação de insetos e roedores, que são vetores de várias doenças humanas. Por isso, o Governo deveria investir, através de impostos arrecadados da população, em áreas de reflorestamento e na construção de aterros sanitários, políticas de incentivo à redução das queimadas e de reabilitação dos solos degradados. Poderia também conceder redução de impostos à quem reduzir a quantidade de defensivos agrícolas e promover, nas escolas, palestras de conscientização. Pois como dizia Nelson Mandela, a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.