Título da redação:

As divergências entre social, econômico e ambiental

Proposta: O avanço do agronegócio e os reflexos no meio ambiente

Redação enviada em 28/09/2016

Nessa ano de 2016, o mundo deleitou-se com as aberturas dos jogos olímpicos do Rio de Janeiro e a mensagem de extrema importância passada sobre a preservação da natureza, o que leva a acreditar que o Estado brasileiro está assumindo a responsabilidade de tratar do assunto em seu território. No entanto, uma das principais causas de desmatamento, destruição de comunidades biológicas e o consequente agravamento do contexto climático é a agronegócio. O Cerrado e a Amazônia são cada vez mais atingidos por latifúndios, sem qualquer intervenção expressiva do Estado nessa contínua atuação dos ruralistas, como pode ser observado no arco do desmatamento no norte do país As ações do agronegócio na natureza, além dos inúmeros danos provindos de um contínuo desmatamento, o cultivo com uso de agrotóxicos também pode causar consequências nocivas. O uso intensivo deste método de controle causa contaminação do solo e de lençóis freáticos, além dos próprios alimentos que acumulam essas substâncias, chegando até os consumidores. Além disso, a agricultura é a atividade que mais utiliza água no Brasil e no mundo, segundo dados divulgados pela ONU. O agronegócio é um setor da economia de extrema importância para o país, o que poder tornar muitos dos grandes latifundiários corruptos em suas ações. É muito comum as práticas como grilagem de terras, uso de agrotóxicos acima dos limites previstos e exploração dos trabalhadores. Cerca de 70% de labutadores resgatados nos últimos anos trabalhavam no agronegócio, sob péssimas condições e em grandes lavouras, principalmente nas de cana. A maioria dessas pessoas não tiveram muitas oportunidades pela falta de ensino adequado ou do direito de cultivarem um próprio pedaço de terra. Diante dos fatos apresentados, é importante que a mídia atue denunciando os males do uso de agrotóxicos, além da divulgação dos níveis de desmatamento que já chega a quase 50% do cerrado para aderir uma maior preocupação da população sobre o assunto. O Ministério do Meio Ambiente deve utilizar métodos de cultivo alternativos como o controle biológico, de modo a diminuir gradativamente o uso de agrotóxicos, pelo bem não apenas dos campos de cultivo, mas também dos consumidores. O Ministério de Agricultura e Pecuária deve investir em um maior distribuição de terras para famílias trabalhadoras, regularizando os campos que não cumprem sua função social, além de estimular uma maior conciliação do agronegócio com medidas sustentáveis do uso da terra.