A partir de 1970, o Brasil vivenciou o aumento no setor do agronegócio, devido à necessidade de modernização do campo em parceria com o desenvolvimento industrial. Porém, essa imposição se tornou um problema, principalmente, pelo fato do capitalismo desenfreado e pela falta de planejamento dos órgãos responsáveis na conservação da natureza. Segundo dados do IBGE, de 1999 a 2015, a agroindústria aumentou em 31% o PIB total brasileiro. Isso se deve, sobretudo, ao aumento das multinacionais no país, que investiram em diferentes tecnologias para explorarem ao máximo o meio ambiente, visando obter um maior lucro. Em decorrência disso, nota-se cada vez mais o uso de defensivos agrícolas que, consequentemente, causam o empobrecimento do solo, a contaminação das mananciais, o desequilíbrio ecológico e a proliferação de pragas. Além disso, a gestão governamental frente à exploração do meio ambiente ainda é falha no Brasil. Percebe-se isso na avaliação da CNT, em que dos 84832 quilômetros avaliados no país, 37% encontra-se em estado de péssima conservação. Dessa forma, com a grande extensão territorial brasileira, se medidas não forem tomadas, esse número só tenderá a crescer, podendo causar danos irreversíveis. Em razão dos fatos mencionados, torna-se necessário que, o Governo Estadual introduza medidas de fiscalização e punição aos infratores em todo o território brasileiro, por meio da reformulação das leis e maior formação de profissionais em defesa do meio ambiente. Ademais, é necessário que o Ministério do Meio Ambiente, invista em programas que visem o benefício mútuo do homem com a natureza, como cursos de capacitação dos encarregados da agroindústria para o desenvolvimento sustentável e, juntamente, com a com a mídia criem formas de conscientizar a população, através de propagandas, sobre a necessidade de preservação da natureza.