Árvore da vida Desde a Revolução Industrial, na Inglaterra, por volta do século XVIII, a inovação das máquinas e a expansão dos negócios vem aumentando. Além disso, o crescimento no ramo agrário, atualmente, está avançando exponencialmente. Desse modo, o espaço necessário para o plantio está cada vez mais escasso e, com isso, o desmatamento e os impactos ambientais cresce na mesma proporção em que se necessita de mais terras. Segundo uma pesquisa realizada pela SOFO (O Estado das Florestas do Mundo, sigla em inglês), demonstra que, entre 2000 e 2010, o agronegócio gerou em torno de 70% do desmatamento na América Latina. Assim sendo, o custo-benefício de desmatar para aumentar as lavouras é maléfico, visto que, a perda em biodiversidade, alterações climáticas, entre outros fatores biológicos que uma floresta proporciona, é mais importante que aumentar algumas milhas de hectares. Lucrar milhões de reais com a venda das sementes colhidas, não irá trazer a floresta de volta. É uma perda irreparável dizimar vários metros quadrados de mata virgem para um fim de puro capitalismo. Em termos ecológicos, a cada árvore cortada, perde-se cerca de 200 quilos que ela poderia absorver de gás carbônico, que em termos de qualidade de vida faz muita falta para a população como um todo. Contudo, é necessário que o desmatamento seja contido para que as gerações futuras desfrutem da natureza. Dessa maneira, soluções como: investir em mais tecnologia para o rendimento da colheita ser maior e não precisar aumentar o tamanho da área plantada; conscientizar a importância da natureza para a vida de todos os seres, através de palestras e programas que incentivem essa conscientização; o Estado, com linhas de créditos, incentivar os produtores a investirem em melhores equipamentos e, com isso, aumentar a rentabilidade na hora de colher, reforçam a contenção contra o desmatamento. Enfim, o antigo ditado diz: “cada um colhe o que planta”, dessa forma, se “plantar” desmatamento, irá “colher” alterações climáticas, uma atmosfera mais carregada de CO2 e uma qualidade de vida, do ponto de vista ecológico, cada vez pior.