Título da redação:

Agronegócio e meio ambiente, é possível conciliar!

Proposta: O avanço do agronegócio e os reflexos no meio ambiente

Redação enviada em 20/10/2016

Desde os tempos primitivos, quando os homo sapiens passaram de nômades para sedentários, a exploração da terra se faz presente. Com a evolução do homem também veio a evolução dos meios de exploração, como desvios de rios para fertilização da terra (Nilo no Egito e os Tigre e Eufrates na Mesopotâmia, por exemplo). No atual sistema capitalista em que vivemos a agricultura se tornou mais do que um meio de sobrevivência, tornou-se um meio de se obter lucro, onde não se é considerado a dependência humana dos recursos naturais. A incontrolável necessidade de aumentar o capital fez o agronegócio, tão importante e necessário, se tornar responsável por diversas alterações ambientais, sendo responsável por 70% do desmatamento da América Latina entre 2000 e 2010. A pecuária, uma das mais importantes áreas do agronegócio brasileiro, é também responsável por 80% do desmatamento no país, segundo o site "Brasil de Fato". Há uma necessidade cada dia mais crescente de conciliar o meio ambiente e o capitalismo, especialistas desenvolvem diversas formas de amenizar a degradação causada pelo homem, mas se faz necessário que os empresários de disponham a abrir mão do dinheiro para produzir de forma sustentável. Além de prejudicar a natureza, os empreendedores do ramo, em grande parte, não se preocupa com seus trabalhadores. Ou seja, além de destruir o trabalho manual, caseiro e sustentável, não oferecem condições mínimas de trabalho e em alguns casos, inclusive, utilizam de trabalho infantil. As formas de produção podem ter evoluído, porém, seus responsáveis continuam sendo arcaicos. Contudo, fica claro a necessidade da conscientização, não apenas ambiental, mas também econômica. No Brasil, além de se fazer projetos e oficinas escolares, como já existem em algumas cidades, é preciso incentivos aos agricultores a produzirem de forma sustentável. Pode ser feito isenção de imposto, por exemplo, além de convênios com instituições que desenvolvem tecnologias agro sustentáveis e assim conciliar os negócios com o meio ambiente. Também é de extrema importância e dever do estado a fiscalização dos meios de trabalho desses produtores, é preciso evoluir não apenas na produção, mas no caráter.