Durante a época do Egito antigo a população egípcia acreditavam que a natureza era compostas por deuses, como o deus da água, do ar, da colheita, e, com isso, admitiam não estar acima da natureza, mas que faziam parte de um ciclo. Dessa forma, caraterizavam-se pela conservação e endeusamento do meio ambiente. Atualmente, o avanço do agronegócio tem trazido problemas ao meio ambient , como o desmatamento e até mesmo crise hidricas. Na realidade capitalista em que vivemos a maximização dos lucros é o principal objetivo, ainda que isso ocorra às custas da destruição do meio ambiente. Para aumentar o lucro algumas empresas, do ramo agrário e pecuário, acabam desmatanto áreas de proteção ambiental para aumentar o espaço de produção, culminando na degradação do ecossistema, como a diminuição da fauna e da flora. Além disso, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas, mais de três quintos da água potável do planeta é destinada para a irrigação agrícola. Com isso, sendo esse um recurso natural indispensável para manutenção da lavroura, essa dependência pode contribuir para possíveis crises hídricas, conforme estudos do Instituto Nacional do Meio Ambiente. Contudo, o problema está longe de ser solucionando. Visando ao enriquecimento de empresas, como as do agronegócio, o governo fecha os olhos para a questão ambiental, conformo estudo feito pela Centro de Estudos de Ciências Políticas da USP. E além disso, de acordo com o IBAMA, faltam funcionários e material para fiscalizar as áreas de proteção ambiental, o que facilita o desmatamento dessas regiões pelo produtor do agronegócio. Há de se falar, também, da falta de incentivo fiscal para medidas sustentáveis, menos agressivas ao meio ambiente. Por fim, não há um equilíbrio entre o desenvolvimento do negócio agrário e a preservação do meio ambiente. Portanto, medidas são necessárias para resolver a questão. Um alternativa seria o Ministério do Meio Ambiente, através concurso e verba federal, aumentar o efetivo de funcionários do IBAMA, bem como aparelhar melhor a instituição, para que essa aumente o monitoramento de áreas que possam ser desmatas pelo agronegócio. Outra medida seria o Governo Federal, por intermédio do Ministério da Fazenda, reduzir os impostos dos produtores que optarem pelo sistema de Plantio Direto, que aumenta a infiltração de água no solo e reabastece os lençóis freáticos, evitando crises hídricas e sendo uma alternativa sustentável ao atual sistema arcaico do negócio agrário. Esse equilíbrio sustentável é fundamental pois, como disse o teólogo Richard Foster, " precisamos ter sempre em mente o equilíbrio necessário entre o desenvolvimento econômico e a saúde ecológica ".